segunda-feira, 2 de abril de 2018

BURNOUT PARADISE REMASTERED - Análise


Developer: Electronic Arts

Consola:
  • PlayStation 4 Pro
  • Razer Raiju Controller
  • Razer Leviathan Sound System

PC:
  • Keyboard Razer Epic Chroma
  • Mouse Razer Naga Epic Chroma
  • Monitor AOC U3277PWQU

Mobile:
  • LAIQ Glow




Burnout teve nas anteriores gerações de consolas a sua era de ouro e há muito que se pedia uma remasterização. Valerá a pena voltar ao asfalto em alta velocidade ou devemos ficar apenas com as memórias das versões originais?

Por vezes usamos aquela frase "Já não se fazem jogos como antigamente", e em muitos casos é verdade. Burnout é um desses casos. Já não se fazem jogos assim, neste estilo. Nas anteriores duas gerações de consolas o estilo de Burnout chegou e venceu, com corrida frenéticas, desastres incríveis e uma adrenalina que pouco jogos conseguiam oferecer. Agora chega-nos Burnout Paradise Remaster. Talvez Paradise até nem seja o melhor Burnout de todos para receber um remaster, mas é o mais completo com o seu open-world e muito para se fazer. Percebe-se que a escolha tenha recaído em Paradise, e valeu a pena esperar.




Começando pela parte sonora, existe uma melhoria nos efeitos sonoros dos carros e dos cenários, com os embates, os motores e os pneus a terem uma sonoridade bastante boa. É verdade que a banda sonora parece completamente deslocada da atualidade, pois estamos perante músicas com alguns anos e que poderão não dizer tanto à malta jovem de agora. No entanto, os gamers mais velhos sentirão uma nostalgia por voltar a ouvir certas música que deixámos no esquecimento.




Em termos gráficos é um remaster bem conseguido mas sem ter o esplendor de outros. Existe um salto gráfico, mas não é assim tão fantástico quanto esperava. As texturas estão melhores a velocidade continua muito boa e numa PS4 Pro nota-se uma suavidade que é necessária a este jogo. Mas sinceramente, acho que poderia ser melhor, com melhores efeitos de luz e sombras e, principalmente, um pouco mais de vida em alguns cenários. Retirando essa parte, tudo está preparado para ser uma explosão de cores e velocidade e aí não falha.

Na jogabilidade continua tudo muito bom. Intuitivo, a responder com uma velocidade sem igual, Burnout é um prazer de se jogar. Quer sejam as corridas normais ou os takedown (em que temos de destruir um carro), tudo é adrenalina pura. Rápido, em sentido contrário, a saltar, a bater... toda a sensação de jogar Burnout continua como era antigamente, e é exatamente isso que eu procurava.

Não é um remaster perfeito. Gostava de ter visto mais modos de jogo e uma maior melhoria visual, mas em tudo o resto o que se procura. Se gostam de velocidade, então este é o jogo, quer tenham jogado o original, ou não.


Jogabilidade - 88
Gráficos - 77
Som - 80


NOTA FINAL - 80

Luís Pinto







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