segunda-feira, 23 de outubro de 2017

SHADOW OF WAR



Editora: Warner Bros

Consola:
  • PlayStation 4 Pro
  • Razer Raiju Controller
  • Razer Leviathan Sound System


PC:
  • Keyboard Razer Epic Chroma
  • Mouse Razer Naga Epic Chroma
  • Monitor AOC U3277PWQU


Mobile:
  • LAIQ Glow




Depois do enorme sucesso de Shadow of Mordor, chegou o momento de testar Shadow of War e ver se consegue estar ao nível do seu antecessor.

A verdade é que consegue, mas vamos por partes. Shadow of War é graficamente um jogo interessante apesar de não ser um portento. É rápido, intenso, sem quebras e com uma boa dinâmica mesmo quando o cenário está cheio de inimigos. Destaque para o combate, com vários golpes especiais que são um luxo e que se tornam no foco do jogo. Matar Orcs é um grande foco visual deste jogo. Pelo meio temos variadas área que nos oferecem cenários distintos e com qualidade, apesar de por vezes encontrar algumas texturas abaixo da média do jogo.



Em termos sonoros está bom, com um bom trabalho de vozes, uma banda sonora que cria um bom ambiente e ainda efeitos sonoros constantes nas mais violentas batalhas.

A jogabilidade está bastante próxima da do jogo anterior. Os comabtes têm um toque de estratégia, principalmente quando estamos a invadir fortalezas inimigas ou quando as estamos a defender depois de as conquistarmos. É pena não termos grande controlo sobre o nosso exército, retirando alguma estratégia aos combates como um todo, mas focando o resultado final em muito do que nós fazemos. No entanto, tal como se previa, o trunfo está no sistema Némesis em que iremos enfrentar militares Orcs, dos mais diferentes rankings, e que poderão evoluir sempre que nos matarem. Continua a ser muito viciante a ligação que criamos com estes inimigos que teremos de destruir. É especialmente viciante quando voltamos a encontrar um Orc que nos matou, que está mais forte, mas agora iremos executar a nossa vingança.



Com uma história interessante mas que não deslumbra, devo salientar que o facto de existir muito para se fazer, não só na história base, mas também em missões que iremos encontrar pelo caminho. Por exemplo, se encontrarem uma espada, esta poderá ter uma missão que ao ser executada a tornará numa arma muito mais poderosa. O resultado final é um jogo com muitas hora de jogo pela frente.

Globalmente este é um jogo superior ao seu antecessor, mas que não consegue ter o impacto do mesmo, porque não inova muito. Em praticamente tudo está melhor, desde os gráficos, passando pelo que podemos fazer nas batalhas. Se gostaram de Shadow of Mordor, este Shadow of War deverá estar na vossa estante.

Jogabilidade - 91 


Gráficos - 89
Som - 84

Enredo - 78

NOTA FINAL - 85

Luís Pinto


quarta-feira, 18 de outubro de 2017

GRAN TURISMO SPORT - Análise

Editora: Polyphony Digital

Consola:
  • PlayStation 4 Pro
  • Razer Raiju Controller
  • Razer Leviathan Sound System

PC:
  • Keyboard Razer Epic Chroma
  • Mouse Razer Naga Epic Chroma
  • Monitor AOC U3277PWQU

Mobile:
  • LAIQ Glow


Gran Turismo é um nome incontornável da simulação automóvel e agora está de volta, pela primeira vez na PS4 e a questão é se valeu a pena tanta espera.

Há 19 anos Gran Turismo apareceu na primeira PlayStation e tornou-se num dos maiores nomes da consola, porque, ao contrário da esmagadora maioria dos jogos até então, não se focou num modo arcade em que qualquer jogador iria experienciar grandes velocidades, adrenalina brutal nas curvas e tudo o mais que os jogos arcade ofereciam. Era preciso aprender os circuitos, era preciso conhecer os carros, saber as melhores trajetórias, etc… era a primeira verdadeira sensação de condução à escala mundial.
Depois disso, Gran Turismo tornou-se um colosso de jogabilidade, número de carros e grafismo de topo. Com Gran Turismo Sport a chegar à PS4 comecemos pelo que nos salta À vista: GT Sport é lindíssimo. Testei o jogo em 4K e com o HDR ligado e o que posso dizer é que nenhum jogo até hoje, conseguiu aproveitar tão bem o HDR. As cores são simplesmente fantásticas, brutalmente realistas. No entanto, poucos gamers têm uma tv com HDR. Decidi retirar essa função durante parte da análise e o jogo continua a ser lindo, apesar de não tão marcante. A fluidez é notável, mesmo com muitos carros na pista, o jogo nunca teve quebras na PS4 Pro, com 4K bem conseguidos nas pistas, na sensação de escala, nos muitos detalhes presentes e cheios de vida em cada circuito e, principalmente, nos carros. Para além disso, GT Sport consegue acabar com uma noção já antiga de que GT não oferecia uma sensação de velocidade intensa. Tal acabou. Acelerem nos mais poderosos carros e vão sentir uma verdadeira experiência cheia de intensidade. Experimentem o jogo com um PS VR e a experiência será mesmo muito boa.




Gran Turismo Sport é um jogo para os amantes de carros. Cada veículo está fielmente recriado como em nenhum outro jogo. Tanto dentro como fora, o brilho, as cores, as formas, os vidros, tudo está perto da perfeição fotorealista que a série sempre tentou tornar mais próxima. No entanto, tal perfecionismo em muito do que vemos nas pistas, tem um custo. Gran Turismo falha nas condições climatéricas dinâmicas, sendo demasiado estáticas e ficando atrás de outros jogos do género. Onde também falha é, como habitual na série, nos danos visuais nos carros. Por mais forte que seja a batida, visualmente os carros nunca forem danos estrondosos, o que é pena.
Ainda na parte gráfica, devo falar nos circuitos, que são poucos, mas nos deixam de boca aberta. Com detalhes constantes e muita vida, Gran Turismo deslumbra-nos ao ponto de pararmos o carro para ver alguns cenários e tirarmos fotos. A isso junta-se o modo fotografia e repetições, o jogo mostra o seu poder visual. No entanto, volto a dizer que o HDR faz uma diferença que não esperava.
Na parte sonora Gran Turismo é um jogo competente dentro de pista, com bons efeitos sonoros mas sem atingir o brilhantismo da parte gráfica. Já fora de pista a questão é outra. Gran Turismo é um jogo de classe, com uma banda sonora diversificada e cheia de qualidade quando estamos nos menus. Rock, jazz, blues, GT Sports tem um bocado de tudo, e envolve-nos num ambiente agradável antes de cada prova.




Passando agora para a jogabilidade, este é, claramente, o melhor GT de sempre, tal como se exigia. A física está muito bem conseguida, os carros respondem de forma quase real e existe uma diversidade enorme na forma como cada carro responde a cada situação ou ambiente na pista. Se procuram uma simulação virtual verdadeiramente realista, então este é o jogo a ter na vossa consola. Todavia, também tem falhas, principalmente na inteligência artificial que não tem grande capacidade de adaptação ou iniciativa. Os pilotos são demasiado passivos ou óbvios, raramente fugindo à trajetória óbvia para se adaptarem ao que estamos a fazer.
GT Sport está focado no online, mas já lá vamos. Na parte offline, temos muitos desafios pela frente, mas não tantos quanto esperava. Antigamente Gran Turismo era um jogo que levaria meses a ser acabado, agora não é assim. Temos a normal Academia e temos muitos desafios que se juntam às provas que estamos habituados, e, em muitos casos, são estes desafios que fazem a diferença. Seremos colocados em situações singulares, onde teremos de alcançar algo, e para tal teremos de ter muita coisa em consideração, quando mudar os pneus e para quais, calcular a quantidade de combustível, etc… Apesar de tudo, e de Gran Turismo se tornar num fantástico desafio quando começamos a retirar as assistência de controlo, a verdade é que aos poucos começamos a perceber que no modo offline GT Sport não é tão grande como os anteriores. Para terem uma experiência durante meses, ou anos, será preciso avançar para o online.




Gran Turismo brilha no online. Enquanto esperamos por outros condutores podemos ir treinando na pista, melhorando tempos. Com a comunidade a crescer nos próximos tempos, podemos esperar eventos e muito para se fazer. Conduzir contra jogadores será a grande diferença para a inteligência artificial do offline.
Existe ainda muito mais que poderia falar sobre Gran Turismo, quer fosse sobre os modos de fotografia, capacidade de personalizar carros, etc. No entanto tudo isso é secundário perante o essencial que é o que acontece dentro das pistas. E nesse aspeto resumo assim: graficamente GT Sport é estrondoso mas falha nas condições climatéricas. Na jogabilidade está fantástico, mas falha na inteligência artificial. E nestes dois componentes, falha nos danos das colisões. O modo offline é bom mas curto para o que estamos habituados, e o online está muito bom, principalmente na forma como penaliza quem estiver nas corridas apenas para estragar a experiência de outros jogadores. A questão é que GT Sport dentro de pista é fantástico mas fora perde alguma identidade da série, por ser curto em offline. 

Gran Turismo Sport voltará várias vezes à minha consola para fazer mais corridas online. É um jogo muito bom num ano em que a concorrência é enorme. Forza 7 e Project CARS 2 também são grandes jogos, tendo cada um dos três vantagens e desvantagens. Mas uma coisa é certa: o prazer da simulação realista que este jogo oferece é diferente de tudo o resto, e se o vosso foco for o online, então agarrem este jogo.


Jogabilidade - 93

Gráficos - 92

Som - 84



Modos de jogo - 72


NOTA FINAL - 84

Luís Pinto





quarta-feira, 11 de outubro de 2017

MARVEL vs CAPCOM INFINITE - Análise



Editora: Capcom

Consola:
  • PlayStation 4 Pro
  • Razer Raiju Controller
  • Razer Leviathan Sound System

PC:
  • Keyboard Razer Epic Chroma
  • Mouse Razer Naga Epic Chroma
  • Monitor AOC U3277PWQU

Mobile:
  • LAIQ Glow


Marvel vs Capcom Infinite juntam as mais famosas personagens da Marvel e dos jogos da Capcom para um jogo onde a "porrada" manda. Mas nem só de personagens vivem os jogos. Será que vale a pena?


Num momento inicial este pode parecer um jogo algo inferior a outros do género que foram lançados nos últimos tempos. A verdade é que a concorrência é forte e atualmente um jogo para se destacar tem de ser diferente ou realmente muito bom. O que temos aqui é um jogo que tenta trazer algo diferente, novo, viciante e intenso. Contudo, não o consegue na perfeição, mas o primeiro passo está dado.

Graficamente estamos perante um jogo que não deslumbra. O design não é fantástico, os cenários estão dentro da média e algumas personagens poderiam ter sido melhor desenhadas. No entanto, também é preciso indicar que o jogo não sofre qualquer quebra e tudo é muito rápido, principalmente nas mudanças de personagens controláveis.



Em termos sonoros é também um jogo dentro da média, nunca se destacando mas também nunca falhando em oferecer uma experiência sem falhas. Aqui o destaque vai para os efeitos sonoros, que conseguem ajudar à intensidade das lutas.

No enredo o jogo consegue bons momentos, muito direcionados para o que estamos habituados em filmes de super heróis. Existem alianças interessantes, algumas boas surpresas e apenas se sente a falta de algumas personagens mais carismáticas da Mavel, como algumas do universo X-Men. Todavia, o enredo, apesar de for vezes demasiado óbvio ou forçado, consegue criar bons momentos com intensidade mas também momentos mais divertidos que ajudam a que este não seja um jogo demasiado sombrio.

Contudo é na jogabilidade que estão os nossos olhos para percebermos realmente a qualidade deste jogo. Aí o jogo não falha. Intenso e intuitivo, os personagens respondem bastante bem e a capacidade de trocarmos de personagem de forma quase instantânea faz com que as lutas nunca tenham tempos mortos. A isto junta-se o facto de os poderes e características dos nossos personagens serem moldados pelas Infinity Stones, com cada uma a ter um poder diferente que oferece algo a um personagem. Com isto o que temos é um jogo que oferece e exige muito mais estratégia do que outros jogos do género, pois teremos de analisar que pedras teremos no combate, o que as personagens podem executar com elas e de que forma estaremos vulneráveis a outras personagens que tenham outras pedras.



Foi esta estratégia que me fez olhar este jogo com outros olhos. Marvel vs Capcom Infinite é um jogo com fatores nos dois lados da balança. Poderia ser melhor em muito do que nos oferece, mas por outro lado consegue oferecer algo de novo que torna o jogo viciante e estratégico. A verdade é que no global, poderia ser um jogo melhor em vários aspetos, mas também é verdade que durante as lutas, os seus defeitos desaparecem, e jogamos algo intenso, tal como se pedia numa mistura destes universos.

 Jogabilidade - 85
Gráficos - 77 
Som - 79
Enredo - 73

NOTA FINAL - 78

Luís Pinto

Passatempo: PES 2018


PASSATEMPO

PES 2018 - PS4



E aqui temos o primeiro passatempo do blog! O objetivo deste blog será sortear jogos todos os meses. Para já iremos começar apenas com um exemplar, mas espero que no futuro possam ser mais.

Para se habilitarem a ganhar basta serem fãs do blog, partilharem o passatempo e preencherem o formulário.

O passatempo termina dia 22 de outubro e apenas é permitida uma participação por fã.

O vencedor será contactado por e-mail para indicar a morada onde receberá o prémio.

Boa sorte a todos!





segunda-feira, 9 de outubro de 2017

FIFA 18 - Análise

Editora: EA Sports

Consola:
  • PlayStation 4 Pro
  • Razer Raiju Controller
  • Razer Leviathan Sound System

PC:
  • Keyboard Razer Epic Chroma
  • Mouse Razer Naga Epic Chroma
  • Monitor AOC U3277PWQU

Mobile:
  • LAIQ Glow


Fifa 18 já chegou às lojas e promete vender bastante, como sempre. O desporto rei este ano tem grandes representantes nos videojogos e Fifa 18 quer marcar a diferença. A questão é se consegue, ou não.

Nos últimos anos Fifa tem conseguido um grande feito junto dos jogadores, com grandes vendas e capaz de apresentar boas novidades nos modos de jogo. Agora Fifa 18 chega e a questão é se a evolução é significativa. Sendo assim, quais as grandes diferenças em relação a Fifa 17?

Começando pela parte gráfica, Fifa é um peso pesado. Robusto, cheio de vida e cor, capaz de simular movimentos quase na perfeição apesar de poucos jogadores terem movimentos únicos. O ambiente nos estádios estão fantásticos, com o público cheio de vida e estádio fielmente recriados. Os jogadores são facilmente reconhecíveis apesar de alguns movimentos faciais ainda não estarem ao nível que se pede. A isso juntam-se muitas licenças, muitas equipas oficiais e tudo fielmente recriado para dar uma sensação única a quem gostar destes detalhes.



Em termos sonoros, o jogo está ao nível que a série nos habituou. Os comentários fazem sentido e dão um toque de qualidade em alguns modos de jogo, principalmente no modo carreira. Claro que ao fim de algum tempo se tornam repetitivos, mas, principalmente as inglesas, fazem um bom trabalho na maioria do tempo. Destaque ainda para o som produzido pelo público, sendo este o grande trunfo para a criação de ambiente na resposta ao que está a acontecer dentro do campo.

No entanto é na jogabilidade que os nossos olhos estão postos. Fifa 18 tem fatores positivos e negativos. Começando pela parte negativa, este ano temos um Fifa muitoofensivo, demasiado espetacular em alguns momentos, levando a que o futebol perca algum peso tático para ser um recital de futebol atacante. Tal nota-se, principalmente, nas movimentações dos nossos companheiros de equipa, que são muito mais inteligentes a atacar do que a defender. No ataque os nossos companheiros criam espaços, momentos de rutura e raramente não temos possibilidade de passe. Na defesa os nossos companheiros não têm a mesma inteligência nem dinâmica.



Na restante jogabilidade as diferenças são mínimas. A física está melhor e a possibilidade de deixarmos substituições definidas para rapidamente as executarmos durante o jogo pode ser uma adição interessante, mas a verdade é que em alguns momentos Fifa 18 não parece evoluir assim tanto dentro do campo.

Nos modos de jogo Fifa continua a ser fantástico, com grande destaque para o Ultimate team, que está cada vez melhor, e para um modo carreira com uma narrativa melhorada, mais opções e maior destaque ao que acontece fora de campo e que pode influenciar a performance do jogador. Existem desafios constantes e alguns diálogos interessantes, apesar de muitas vezes não se notarem mudanças consoante as nossas opções. A verdade é que ficaremos muitas e muitas horas a jogar Ultimate Team e o modo de Carreira com o nosso jogador Hunter. é, claramente, a continuação de uma nova página no mundo do futebol que Fifa 17 criou o ano passado.



Resumidamente, Fifa 18 melhora quase tudo em relação ao jogo anterior. Graficamente brilha, a componente sonora está boa e os modos de jogo estão fantásticos mesmo sem melhorias abismais. Dentro de campo Fifa 18 começa a seguir um caminho mais focado na espetacularidade em relação aos jogos anteriores, perdendo alguma tática mas ganhando a velocidade e intensidade que gostamos de ver. Aqui é um bocado ao gosto de cada um. Mas, uma coisa é certa, Fifa 18 tenta ser mais do que um jogo de futebol, e consegue-o!

Jogabilidade - 89
Gráficos - 92 
Som - 82
Modos de jogo - 88

NOTA FINAL - 88


Luís Pinto

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

PROJECT CARS 2 - Análise

Editora: Bandai Namco

Consola:
  • PlayStation 4 Pro
  • Razer Raiju Controller
  • Razer Leviathan Sound System

PC:
  • Keyboard Razer Epic Chroma
  • Mouse Razer Naga Epic Chroma
  • Monitor AOC U3277PWQU

Mobile:
  • LAIQ Glow



Num ano que promete vários jogos de corridas com grande qualidade, Project CARS 2 quer demonstrar que não tem rival! Depois de um primeiro jogo que surpreendeu, será este o grande Rei da condução?

Foi já nesta geração de consolas que um simulador de corridas apareceu com um nome que se tornaria famoso no meio dos gigantes que dominavam o setor. Project CARS apareceu e a surpresa foi enorme. Estávamos perante um grande jogo. Agora, com maior orçamento e grandes ambições, Project CARS 2 chegou e tenta ser o melhor do mercado. Será que consegue?

O que salta de imediato à vista são os gráficos. Project CARS 2 está fantástico, com pistas cheias de vida, cor e bons efeitos de luz e sombras. Sem quebras, mesmo nas corridas com vários adversários, Project CARS 2 está muito bem na PS4 e deslumbra ainda mais na PS4 Pro, onde os 4K estão muito bem conseguidos e consistentes. As pistas e carros estão muito bons em todos os sentidos, principalmente nos detalhes e na vida que apresentam. No entanto o destaque irá sempre para a meteorologia, que apresenta uma dinâmica fantástica. Ver os vários efeitos climatéricos é um dos melhores momentos deste jogo, quer seja a nevar, a chover ou num belo pôr do sol. Tudo isto de forma dinâmica e capaz de nos surpreender e obrigar a mudar de estratégia, e muitas vezes de pneus.



Com toda esta capacidade gráfica, o ambiente criado está capaz de nos levar a grandes momentos de adrenalina, principalmente porque perante uma forte chuvada, os gráficos consegue recriar as dificuldades que teríamos na realidade. De uma forma geral, estes estão claramente, entre os melhores efeitos climatéricos que já vimos.

No entanto, o ambiente na pista não poderia estar completa sem um bom conjunto de efeitos sonoros e aqui Project CARS 2 brilha como nenhum outro. É bastante provável que nenhum outro jogo de condução tenha conseguido recriar os efeitos sonoros que motores, pneus e meteorologia aqui apresentam. Coloquem o vosso sistema de som a funcionar e preparem-se para sentirem o poder de alguns motores destes carros. Quase perfeito.


Depois vem o que é mais importante: a jogabilidade, e, tal como se esperava, Project CARS 2 demonstra uma qualidade que poucos podem alcançar. A resposta dos carros está quase perfeita. Sente-se as reações do carro, o atrito do vento e das pistas, existindo todo um feedback feito pelo jogo a todas as nossas ações. Claro que em relação a tudo o que acontece dentro de pista, existem algumas falhas, como por exemplo a inteligência artificial que por vezes apresenta falhas. Todavia, não é algo que aconteça vezes suficientes para ser uma falha grave no jogo.

Para além disso, Project CARS 2 melhora nos modos de jogo, mas sem que seja uma melhoria significativa. Contudo, o destaque vai para o modo carreira e para o modo de criação em que poderemos usar e abusar de tudo o que o jogo nos pode oferecer. Escolham uma pista nas montanhas com um pôr do sol e quererão parar a meio para verem os cenários. Escolham uma pista no deserto com neve a cair. É um mundo de possibilidades.



Claro que o modo carreira é o local onde iremos estar mais horas na parte offline. Com umas ajudas para que a afinação do nosso carro seja feita de forma mais imediata e intuitiva, caberá a nós toda a estratégia dentro de pista, com destaque para formas de abordar o clima e a afinação para melhorar a performance do carro. Apesar de muito neste jogo ser para nos ajudar, o desafio está em retirarmos, lentamente, as ajudas que temos, e com isso começarmos a ter uma condução cada vez mais real. O resultado final é um desafio brutal que vos levará a treinar e treinar em busca da perfeição.

Project CARS 2 não é um jogo perfeito, mas está perto. Os seus defeitos são fáceis de se perceber mas não têm peso suficiente para lhe retirar a enorme qualidade que tem em tudo o que faz dentro das pistas. Forza e Gran Turismo têm de ficar atentos, porque Project CARS 2 elevou a fasquia.

Jogabilidade - 90
Gráficos - 91
Som - 96
NOTA FINAL - 92



Luís Pinto

DESTINY 2 - Análise

Editora: Bungie

Consola:
  • PlayStation 4 Pro
  • Razer Raiju Controller
  • Razer Leviathan Sound System

PC:
  • Keyboard Razer Epic Chroma
  • Mouse Razer Naga Epic Chroma
  • Monitor AOC U3277PWQU

Mobile:
  • LAIQ Glow



O primeiro Destiny recebeu algumas críticas mais negativas mas foi um dos jogos mais jogados dos últimos anos. Agora Destiny 2 prepara-se para resolver todos os problemas do seu antecessor. E consegue!

A verdade é que não posso dizer nada que já não tenha sido sobre Destiny 2. Em primeiro lugar temos a evolução gráfica. A Bungie cria um bom jogo em termos gráficos, que apesar de não ser um verdadeiro portento durante o jogo, arrasa nas cutscenes. Sem quebras e com uma boa sensação de imensidão, Destiny 2 nunca falha em termos gráficos, usando, e bem, um bom sistema de luzes e sombras que ajudam a que tudo seja mais realista e mais perto do que queremos ver num jogo em que lutas espaciais são o foco.

Outro ponto interessante está nos cenários, construídos de forma inteligente para nos levar a percorrer certos caminhos e termos acesso a certos momentos que criam uma experiência melhor. É curioso ver como os criadores do jogo nos tentam empurrar por certos caminhos quase sem se notar, levando-nos a armadilhas ou a presenciar o melhor que os cenários nos podem oferecer. A isto junta-se uma boa diversidade nos cenários, com os vários locais a terem uma identidade própria que os torna únicos dentro do jogo e que se enquadram muito bem com o enredo.



Na parte sonora Destiny 2, tal como o jogo anterior, está muito bom. Os efeitos sonoros estão em grande nível e a banda sonora é forte e capaz de se adaptar bem ao que está a acontecer e criar momentos de grande tensão. Para além disso, o trabalho de vozes raramente falha, adaptando-se de forma muito coerente ao que estamos a ver.

Vista a parte técnica, olhemos para a jogabilidade. Aqui continua tudo muito bom. Destiny 2 oferece-nos controlos bastante intuitivos e capaz de responderem sem falhas, o que é sempre obrigatório num bom FPS. A isto alia-se, e bem, um conjunto de possibilidades para as nossas personagens que as tornam mais equilibradas do que no jogo anterior em que algumas classes se tornavam bastante mais poderosas do que outras numa fase inicial.



Em relação à jogabilidade não há mais mais que possa dizer que ainda não se saiba. Destiny 2 é um jogo intenso e bastante divertido. Mas, acima de tudo, é viciante e exige que assim seja, porque o melhor que podemos colecionar neste jogo irá exigir muitas e muitas horas de jogo. A inteligência artificial está bem conseguida, apesar de não ser fantástica e a verdade é que apesar de ser sempre melhor jogar contra outros jogadores, o jogo consegue criar um desafio interessante durante quase toda a campanha.

No entanto a diferença está na campanha que no primeiro Destiny parecia incompleta e que aqui está muito melhor. A Bungie ouviu os seus fãs e criou uma história muito mais intensa, coerente e inteligente, tornando o jogo muito mais completo. Com momentos divertidos e outros mais emocionais, Destiny 2 tem um bocado de tudo, com a narrativa bem sustentada nas personagens e num vilão bastante interessante.

Com Destiny 2 a ser testado numa PS4 Pro, o jogo brilha e convence. É, em todos os aspetos, melhor do que o anterior. Brutalmente viciante e com um multiplayer quase perfeito, Destiny 2 tem muito para oferecer e será um dos jogos mais falados e jogados do ano.

Jogabilidade - 94
Gráficos - 90
Som - 92
Enredo - 87

NOTA FINAL - 91


Luís Pinto

PES 2018 - Análise



Editora: Konami

Consola:
  • PlayStation 4 Pro
  • Razer Raiju Controller
  • Razer Leviathan Sound System

PC:
  • Keyboard Razer Epic Chroma
  • Mouse Razer Naga Epic Chroma
  • Monitor AOC U3277PWQU

Mobile:
  • LAIQ Glow




 A época de futebol está a começar em grande e PES 2018 tenta conquistar as nossas consolas. Conseguirá inovar em relação ao ano passado?

O desporto Rei está de volta e com ele chega ao mercado os videojogos que tentam tornar, de forma cada vez mais realista, a experiência que é este desporto. Este ano PES 2018 traz várias melhorias em relação ao ano passado.

Começando pelo que salta à vista, PES 2018 dá um bom salto em termos gráficos, não só nos estádios e público, mas também nos movimentos dos jogadores, principalmente nos movimentos característicos. É mais fácil reconhecer certos jogadores ou sentir que certos movimentos são os corretos para aquele momento. A isto aliam-se boas caracterizações de muitos jogadores e apenas é pena que as equipas não sejam oficiais na sua grande maioria. No entanto, todo o ambiente no estádio e o detalhe de publicidade à volta do relvado dão um toque realista muito bem conseguido. Se jogarem em 4K, então aí PES 2018 consegue ser ainda melhor. Infelizmente, em termos de gráficos, parece estranho os menus de PES 2018 parecerem tão antigos. Não que tal estrague qualquer momento de jogo, mas parece estranho.


Na parte sonora PES 2018 cria um bom ambiente, com o público quase sempre a responder de forma realista ao que está a acontecer. Os comentários originais estão bons e enquadram-se bem na grande maioria dos acontecimentos. No caso dos comentários portugueses existe sempre uma sensação de que não parecem tão realistas e a verdade é que ao fim de algum tempo se tornam mais repetitivos do que os originais. Claro que este é um problema já normal nos jogos de futebol, mas gostava de ver melhorias significativas neste aspeto.

No entanto, o que realmente interessa é a jogabilidade e nesse aspeto PES 2018 traz uma evolução significativa. Em primeiro lugar temos os guarda redes, agora muito mais realistas em todos os aspetos. Os melhores deixarão de ter de forma frequente as falhas do jogo anterior. Serão mais inteligentes e colocam a bola em jogo de forma bem pensada e capaz de nos dar problemas num contra ataque.

Outro aspeto importante, e significativamente diferente, são os passes que agora são mais realistas. Adeus aos passes impossíveis e adeus aos passes que nunca eram bons. PES 2018 atinge agora um meio termo que tem em conta o jogador, o nosso timing, as movimentos e muito mais. A isso junta-se a forma como os jogadores protegem a bola, principalmente os melhores do mundo. Ronaldo e Messi, por exemplo, raramente perdem a bola nos níveis de dificuldade mais altos. Protegem, levam-nos a fazer falta, são inteligentes e usam o corpo para ganhar vantagem. Tudo isto aumenta o desafio e também a necessidade de jogarmos de forma mais lenta e inteligente.


É verdade que a inteligência artificial poderia estar melhor, mas em tudo o resto que acontece dentro do campo, PES 2018 está mesmo muito bom. O jogo está mais realista e mais lento, mas ao mesmo tempo está mais divertido. O realismo e a estratégia necessária nas dificuldades mais altas conseguem elevar este PES 2018 a ser, provavelmente, o melhor de sempre da série.

Fora de campo a questão é diferente. PES tem dois problemas crónicos. O primeiro está no facto de as equipas que mais gostamos não estarem licenciadas, com excepção de muito poucas. Esta falha quebra o realismo para quem o procurar. Se tal não for um problema, melhor, mas quem quer tudo como na realidade, tem aqui um problema que PES ainda não conseguiu resolver. A isto junta-se o outro problema que se fala nos últimos anos: PES precisa de novos modos de jogo. Este ano, temos a adição do jogo Random, em que o jogo cria duas equipas, com jogadores aleatórios para podermos jogar. Este modo de jogo, se estiverem a jogar com amigos, é a grande adição do ano. Divertido e capaz de proporcionar grandes momentos e muitos desafios, será capaz de vos ocupar durante muito tempo. No entanto sente-se que no resto falta algo, falta mais.

Globalmente, PES 2018 é um fantástico jogo dentro de campo. Realista, intenso e coerente. As suas falhas estão fora dos relvados, nas licenças das equipas e nos modos de jogo que poderiam ser melhores. Se tais problemas não vos incomodam ou são um mal menor, então de certeza que gostarão de PES 2018 que é, muito provavelmente, o melhor PES de sempre.
 
Jogabilidade - 92 
Gráficos - 87 
Som - 79 
Modos de jogo - 80

NOTA FINAL - 85

Luís Pinto