segunda-feira, 6 de novembro de 2017

CALL OF DUTY: WWII - Análise

Editora: Activision

Consola:
  • PlayStation 4 Pro
  • Razer Raiju Controller
  • Razer Leviathan Sound System

PC:
  • Keyboard Razer Epic Chroma
  • Mouse Razer Naga Epic Chroma
  • Monitor AOC U3277PWQU

Mobile:
  • LAIQ Glow


Aqui está a análise em vídeo!




Call of Duty regressa à Segunda Guerra Mundial, o conflito com o qual esta série se tornou famosa. Será o regresso que os fãs pediam?




Ao fim de sete ou oito horas na campanha principal, uma coisa é certa, este é um jogo sobre a amizade entre os sodados. A forma como confiamos a nossa vida nos companheiros e a responsabilidade que temos perante as vidas deles. Tal nota-se durante todo o enredo, mas também durante as missões com os nossos companheiros a ajudarem-nos com recursos, desde packs de vida, granadas ou balas. É um jogo de equipa e merece ser visto dessa forma. Merece ser jogado no nível mais alto onde sentimos que nada pode falhar. Que eles eles dependem de nós e nós dependemos dele. Claro que no geral a história do jogo é já bem batida, mas nenhum jogo a ofereceu com a intensidade desta campanha. É verdade que é curta, dura umas sete a nove horas, mas a intensidade e o design das missões está muito bem conseguido. O conjunto de personagens é dos melhores que CoD teve nos últimos anos e o enredo tem muito a ganhar com isso.
Em termos gráficos é um jogo intenso, sem as brutais texturas de outros colossos, mas com a intensidade que poucos conseguem ter. Os movimentos de alguns personagens estão um pouco mecanizadas durante o gameplay, mas as cut-scenes estão muito boas e tudo força a intensidade, principalmente o design dos cenários e os muitos detalhes que estamos sempre a encontrar.
O grande trunfo do jogo está nos efeitos sonoros, mesmo muito bons. Tiros, gritos, explosões, tudo está muito bom e ajuda a criar um ambiente fantástico!
Para além do modo Campanha, CoD volta a ter o multiplayer e o modo Zombies. No modo Zombies temos mais estratégia. É preciso conhecer melhor os cenários e também os tipos de zombies que iremos enfrentar. Torna-se num jogo mais pensado e menos baseado na simples necessidade de se dar tiros certeiros. O modo Zombie é bastante gratificante em termos de prémios, sendo viciante voltar a repetir as missões para se ganhar novos prémios para mais tarde usarmos. Aliás, estes prémios que ganhamos, se forem usados nos momentos certos, tornam o jogo muito melhor, dando-nos vantagens significativas.
No multiplayer CoD está melhor do que em anos anteriores. Mais agressivo, mais inteligente e pedindo um maior estudo dos cenários, quer seja nos combates em espaços muito amplos, ou noutros muito pequenos. É interessante ver como é agradável regressar a esta era, com menos tecnologia e dependendo menos de armas e armaduras. Os bónus são constantes e tornam o jogo dinâmico, com as classes a serem mais diferentes do que o normal e com uma boa estratégia no design para que as missões de invasão ou defesa sejam distintas.
Claro que os modos multiplayer não estão muito diferentes do normal, mas estão dinâmicos e ganham bastante com o quartel general em que podemos treinar, fazer combates um contra um e ver outros jogadores a treinar.
Globalmente este é um dos melhores CoD dos últimos anos. Regressar à Segunda Guerra faz a diferença e tanto o multiplayer como o modo Zombies está melhor do que antes. Intenso e frenético, liguem as vossas colunas de som e preparem-se para uma experiência sempre em grande.


Jogabilidade - 87

Gráficos - 86

Som - 93

Enredo - 80

NOTA FINAL - 85

Luís Pinto


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