quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

DISSIDIA FINAL FANTASY NT - Análise


Editora: Square-Enix

Consola:
  • PlayStation 4 Pro
  • Razer Raiju Controller
  • Razer Leviathan Sound System

PC:
  • Keyboard Razer Epic Chroma
  • Mouse Razer Naga Epic Chroma
  • Monitor AOC U3277PWQU

Mobile:
  • LAIQ Glow



Dissidia Final Fantasy NT tenta ser para a série da Square-Enix o que Smash Bros é para a Nintendo. Será que consegue?

Comecemos pelas componente técnicas. Dissidia é em termos sonoros um grande jogo, com uma banda sonora brutal, composta pelos grandes temas da saga FF e capaz de se adaptar bem ao que está a acontecer nas batalhas. É, provavelmente, o ponto mais alto do jogo. Em termos gráficos, Dissida convence, apesar de não deslumbrar. Uma vez mais, pega no que a saga nos ofereceu em termos de design e de gráficos. É fácil reconhecer os cenários de todos os jogos da saga, aqui redesenhados para nos oferecem a liberdade de movimentos que precisamos. Com alguma variedade e bem pensados para ajudarem a proporcionar momentos interessantes e estratégicos durante as batalhas ,os cenários fazem o seu papel, mas sem deslumbrar graficamente.



Ainda em termos gráficos, todas as personagens estão bem conseguidas, e será sempre um prazer ver Tidus, Cloud ou Squall a enfrentarem Sephiroth, Kuja, Kafka, entre outros. Rápido, sem quebras e sempre com muito a acontecer ao mesmo tempo no ecrã, graficamente o jogo apenas falha um pouco na quantidade de informação que nos dá. O ecrã parece sempre demasiado cheio de informação, algo que não encaixa muito bem num jogo de luta em que as movimentações e o uso dos cenários é tão importante.

Em termos de enredo este é um jogo mediano. Claro que as cut-scenes são muito boas, muito ao estilo da série, mas a história não tem o impacto nem o conteúdo necessário para a recordarmos com um sorriso nos lábios. Claro que para um jogo de luta os padrões exigência nos enredos nunca é muito alta, mas gostava de ter visto algo mais aprofundado e pensado.  



Depois chegamos à jogabilidade, o ponto mais importante do jogo. Aqui, Dissidia tem coisas boas e outras não tão boas. Dissidia é, claramente, um jogo de luta em grupo. A forma como o jogo está pensado é para termos vários lutadores ao mesmo tempo numa batalha frenética. Com os personagens a serem divididos em três classes, o equilíbrio da equipa é fundamental para se chegar à vitória, estando aí um dos pontos mais estratégicos do jogo. Outro ponto a ter em conta na estratégia são os ataques possíveis. Aqui não existem grandes combos para decorar, mas sim a necessidade de percebermos que ataque devemos usar, quer seja para retirar vida ao nosso adversário, ou para lhe quebrar as defesas. Este equilíbrio é fundamental, e um dos melhores fatores do jogo.

O problema de Dissidia está nas pequenas coisas e também no facto de existirem bons jogos do género que foram lançados no último ano. Dissidia é um jogo coerente e bem conseguido em quase tudo, mas sem ser fantástico em nada. Claro que no futuro será melhorado, e provavelmente receberá mais conteúdos e personagens (é impossível colocar todas as personagens de FF aqui, mas Tifa deveria estar presente!) mas parece que falta algo que o torne muito bom. No entanto, se forem fãs de FF ou se gostarem de jogos do género, têm aqui um jogo que não conseguindo ser um Smash Bros, consegue ser bastante divertido e viciante!



Jogabilidade - 72
Gráficos - 76
Som - 85
Enredo - 60

NOTA FINAL - 71

Luís Pinto





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