quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

STRIKERS EDGE - Análise



Editora: Fun Punch Games

Consola:
  • PlayStation 4 Pro
  • Razer Raiju Controller
  • Razer Leviathan Sound System

PC:
  • Keyboard Razer Epic Chroma
  • Mouse Razer Naga Epic Chroma
  • Monitor AOC U3277PWQU

Mobile:
  • LAIQ Glow


Strikers Edge, o premiado jogo "arcade" é a demonstração de que em Portugal também se fazem bons jogos. Após ganhar o concurso criado pela Playstation para os developers nacionais, Strikers Edge tentará tornar-se num jogo mundialmente conhecido. Mas será que tem pernas para esta maratona?

A verdade é que cada vez mais será possível criar um bom jogo sem estarmos a trabalhar numa editora/produtora. O que temos aqui é um trabalho "indie" que se sustenta numa boa ideia e que claramente está focado no multiplayer. Depois de elogiado nas feiras internacionais, Strikers Edge recebeu ainda um modo single player para o tornar mais abrangente e é esta a versão final que se esperava. Mas vamos por partes!



O conceito deste jogo parece simples num olhar mais rápido. O "jogo do mata" num mundo medieval onde jogadores carregados de escudos e armaduras atiram armas aos seus adversários. Depois, aos poucos, começamos a ver o que o jogo permite e quais as leis às quais não poderemos fugir. Se atirarmos muitas armas ficamos cansados, se usarmos um golpe especial ficamos lentos, existe um número limite de golpes que podemos bloquear, e por aí fora. Todas estas regras tornam estratégico um jogo em que iremos tentar desviar-nos de golpes e tentar acertar no adversário ao mesmo tempo. Preparem-se para um desafio intenso!



Algo essencial neste jogo é avançar pelos tutoriais. De outra forma será complicado perceber tudo o que o jogo tem para dar. Ao fim de uma ou duas horas, quando começamos a dominar o jogo, o vício é enorme, principalmente no multiplayer, seja ele online ou offline. Stikers Edge é um jogo brutalmente divertido e onde a jogabilidade está muito bem conseguida, apesar de nada fácil de dominar.

Pelo meio temos a componente a solo, com uma história e desenvolvimento de personagens, mas sem que o enredo tenha peso, sendo a cada instante um jogo para ser jogador e não para avançar numa narrativa. Infelizmente a solo o jogo apresenta alguns problemas na dificuldade. Se jogarem na dificuldade normal será mesmo muito difícil ganhar batalhas. Os adversários acertam quase sempre e raramente são atingidos, levando-nos a baixar a dificuldade mas aí a diferença é esmagadora, tornando-se um jogo demasiado fácil. Esta enorme diferença na dificuldade leva-nos a nunca conseguir ter um desafio satisfatório e equilibrado quando comparado com o multiplayer.



No global, gostei bastante deste jogo. Brutalmente viciante e divertido para se jogar online ou com amigos. É a demonstração de como uma ideia simples se pode tornar em algo melhor, mais estratégico, mais coerente e levar-nos a muitas e muitas horas de jogo. Sendo um jogo virado para o multiplayer, será sustentado pela comunidade ou então por jogos em casa com amigos. Se é isso que procuram, então agarrem este jogo feito por tugas e preparem-se para o desafio! Vale a pena experimentar!



Jogabilidade - 81
Gráficos - 72
Som - 77
Enredo - 65

NOTA FINAL - 74

Luís Pinto





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