Developer: Square-Enix
Consola:
- PlayStation 4 Pro
- Razer Raiju Controller
- Razer Leviathan Sound System
PC:
- Keyboard Razer Epic Chroma
- Mouse Razer Naga Epic Chroma
- Monitor AOC U3277PWQU
Mobile:
- LAIQ Glow
Depois de um primeiro jogo que foi um enorme sucesso devido a uma história que dificilmente se esquece, agora Life is Strange está de volta. Mas valerá a pena regressar?
O primeiro Life is Strange conseguiu emocionar os jogadores que lhe deram uma oportunidade. Com um enredo complexo e emocional, a história levava-nos a conhecer um grupo de adolescentes, com grande foco numa rapariga e em certas características que a tornam única. Com um final brutalmente marcante, ficou sempre a dúvida se voltaríamos a esta história e agora a espera acabou.
Nesta edição final com todos os episódios da prequela e ainda material de bonús, estamos perante a prequela do primeiro Life is Strange e serve para conhecermos melhor algumas personagens. Desde o início que percebemos que o enredo será bom. Sim, também é verdade que não consegue estar ao nível da história do primeiro jogo, mas o próprio contexto não o permite, pois aqui iremos ver como tudo começou. É verdade que continuam a existir diálogos que não parecem fazer sentido nem dar nada de novo à história ou desenvolvimento de personagens, mas ajudam a que o jogo pareça ser a vida normal, em que nem todos os momentos são decisivos. Mas a construção da personagem está lá, mesmo que indiretamente.
Olhando para a história, o que se deve aplaudir é como a narrativa muda desde a fase inicial, consoante as nossas escolhas. A isto junta-se o facto de que não poderemos voltar atrás após a decisão, e com isso o jogador sente constantemente o peso das suas decisões. É isto, em última análise, que tornou o primeiro jogo tão bom, e que aqui volta a criar ambiente: as nossas decisões, por vezes bem pensadas, por vezes impulsivas.
Com uma banda sonora interessante e uma componente gráfica que dentro do seu estilo não falha, apesar de em nenhum momento ser um portento, Life is Strange: Before the Storm consegue ser competente em termos técnicos. Continua a ter alguns problemas, como a sincronização de vozes com as faces dos personagens, mas nada de realmente importante. Claro que estes problemas o jogo anterior também apresentava, mas a história conseguiu tapar todos esses defeitos. Aqui a história demora um pouco mais a acelerar, mas como já conhecemos as personagens, a ligação é bastante rápida e acolhedora. Sabe bem voltar a este mundo e a viver com estas personagens.
Com uma jogabilidade simples e muito focada nas nossas decisões, o foco é a história. A ligação entre mãe e filha ganha algum peso no início, sendo, obviamente, sempre um tema muito explorado na adolescência de uma personagem, e depois desenvolve-se para temas mais fortes e que quase sempre parecem normais e atuais. É, obviamente, um jogo mais realista do que o primeiro. Mais focado na sociedade, nas persoangens, no que a vida exige de nós e na ligação que criamos entre pessoas. Gostei do jogo mesmo sem este alcançar os momentos marcantes do primeiro. Se gostaram do primeiro jogo, então têm de jogar este!
Nesta edição final com todos os episódios da prequela e ainda material de bonús, estamos perante a prequela do primeiro Life is Strange e serve para conhecermos melhor algumas personagens. Desde o início que percebemos que o enredo será bom. Sim, também é verdade que não consegue estar ao nível da história do primeiro jogo, mas o próprio contexto não o permite, pois aqui iremos ver como tudo começou. É verdade que continuam a existir diálogos que não parecem fazer sentido nem dar nada de novo à história ou desenvolvimento de personagens, mas ajudam a que o jogo pareça ser a vida normal, em que nem todos os momentos são decisivos. Mas a construção da personagem está lá, mesmo que indiretamente.
Olhando para a história, o que se deve aplaudir é como a narrativa muda desde a fase inicial, consoante as nossas escolhas. A isto junta-se o facto de que não poderemos voltar atrás após a decisão, e com isso o jogador sente constantemente o peso das suas decisões. É isto, em última análise, que tornou o primeiro jogo tão bom, e que aqui volta a criar ambiente: as nossas decisões, por vezes bem pensadas, por vezes impulsivas.
Com uma banda sonora interessante e uma componente gráfica que dentro do seu estilo não falha, apesar de em nenhum momento ser um portento, Life is Strange: Before the Storm consegue ser competente em termos técnicos. Continua a ter alguns problemas, como a sincronização de vozes com as faces dos personagens, mas nada de realmente importante. Claro que estes problemas o jogo anterior também apresentava, mas a história conseguiu tapar todos esses defeitos. Aqui a história demora um pouco mais a acelerar, mas como já conhecemos as personagens, a ligação é bastante rápida e acolhedora. Sabe bem voltar a este mundo e a viver com estas personagens.
Com uma jogabilidade simples e muito focada nas nossas decisões, o foco é a história. A ligação entre mãe e filha ganha algum peso no início, sendo, obviamente, sempre um tema muito explorado na adolescência de uma personagem, e depois desenvolve-se para temas mais fortes e que quase sempre parecem normais e atuais. É, obviamente, um jogo mais realista do que o primeiro. Mais focado na sociedade, nas persoangens, no que a vida exige de nós e na ligação que criamos entre pessoas. Gostei do jogo mesmo sem este alcançar os momentos marcantes do primeiro. Se gostaram do primeiro jogo, então têm de jogar este!
Jogabilidade - 83
Gráficos - 76
Som - 75
Enredo - 80
NOTA FINAL - 80
Luís Pinto
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